quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Quem deveria

Quem deveria de verdade ter se matado ? A Leila Lopes, atriz ex Globo, e atual Porn Star (bem caidinha, vai...) ou o Fausto Silva, vulgo, Faustão, que de verdade prostituiu ainda mais as tardes de domingo no Brasil ? Oh falta de cultura.
A Leila Lopes dizia ter 40 anos, mas na verdade, tinha 50. O Faustão (que é o único cara meio gordo da TV , pois é gordo da cintura pra cima apenas) tem estado no ar a mais de 20...a leila Lopes merecia mentir 10 a menos, vai ...

Curtas

O que o Marcelo Teixeira tem pelo Santos Futebol Clube, só amor pelo clube, e pelo futebol ?
Seria por isso que ele estaria se perpetuando no cargo ? Me respondam amigos Santistas.

Parabéns ao Fluminense

A teoria da conspiração que todo brasileiro pensa existir nos fins de campeonato Brasileiro parece não ter dado certo no caso tricolor. Todo mundo já tinha o Flu como virtual rebaixado, e de forma heróica, é o time que hoje, pelo futebol apresentado, merecia o título. Parabéns Fluminense.

sábado, 28 de novembro de 2009

AC DC em São Paulo

Quando se imagina uma banda desse patamar num país com dimensões continentais, a gente logo pensa que será uma Tour gigante, que marcaria época.Engana-se quem pensa assim, pelo menos quando o país é o Brasil.Fã é fã, já dizem os sábios. Pagam quanto for cobrado e aceitam a chacota de ter de viajar horas e horas pra ver um show com set list engessado desde o início da turnê mundial, em instalações que beiram a irresponsabilidade (vide Morumbi, ruína escorada).Alguns já devem estar querendo me matar, mas calma. A banda é fantástica, São Paulo merece o tamanho do evento, mas outras cidades, como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Recife e outras também lotariam estádios, apesar dos erros da organização, da produção da banda.Outro problema é que os "gringos" ainda nos vêem como um país de bananas, carnaval, mulher pelada e corrupção.Alguns poucos ficam milionários organizando um único evento, cobrando mais de 250 dólares por uma vaga sem nenhum conforto.Se tivéssemos mais opções, os preços seriam outros, e esses espertos não teriam interesse em realizar, pra ganhar o justo.O Metallica vem aí, e adivinhem qual é o enredo da história ? preços que chegam a R$ 500,00 reais. Vamos continuar sustentando vagabundos (ditos "promoters)") até quando ?
Somos um exército enorme na Internet, e hoje podemos nos fazer ouvir nos sites oficiais.Façamos a nossa parte.
Abaixo, um relato de como foi o show:

AC/DC fala a 'língua do rock'n'roll' e encanta o público em São Paulo

Veteranos do hard rock tocaram hits e faixas do novo 'Black ice'.
Show de 2 horas teve boneca inflável e strip tease de Angus Young.



Símbolo máximo da juventude e de rebeldia contra a mesmice, o rock'n'roll nunca combinou muito bem com a ideia de envelhecimento. Mas 36 anos depois de plugar o mundo em seu hard rock de altíssima voltagem, o AC/DC parece longe de dar sinais de que esteja perdendo energia.

Diante de um Morumbi lotado - estima-se que ao menos 65 mil ingressos tenham sido vendidos -, a banda formada na Austrália pelos irmãos escoceses Angus e Malcolm Young subiu ao palco às 21h35 e fez uma apresentação de exatas duas horas de duração, com direito a explosões, muito suor e um mar de chifrinhos luminescentes que fizeram as arquibancadas do estádio brilhar do começo ao fim do espetáculo. No palco, um show à parte de luzes e tecnologia: telões em alta definição exibiam trechos de animações e imagens em estilo de videogame, e um conjunto de mais de 200 caixas de som proporcionavam um volume raramente ouvido em estádios.


O repertório, sem surpresas, foi praticamente o mesmo que vem sendo apresentado na turnê de "Black ice", 15º e mais recente álbum de estúdio do grupo, que, apesar de lançado só em outubro de 2008 e de trazer poucas novidades, foi simplesmente o segundo disco mais vendido daquele ano.


Apoiado nas mesmas músicas - "Back in black", "Highway to hell", "T.N.T" - e no mesmo figurino - Angus ainda não desistiu de se vestir como um colegial rebelde de bermuda e gravata (verde-e-amarela, para a ocasião) -, o AC/DC não inventa moda. Faz um rock sem firulas, de riffs poderosos e a cozinha de baixo e bateria muito bem marcada.

Há 13 anos sem visitar o país - a última vez foi em 1996, e a primeira no Rock in Rio de 1985 -, o vocalista Brian Johnson não fez questão de dizer que "amo muito vocês" ou de ficar papagaindo frases decoradas. "Não sabemos português, mas falamos uma língua que todo mundo é capaz de entender: rock'n'roll", avisou logo no início do show, que abriu com "Rock'n roll train", faixa do disco novo, dona de um dos riffs mais grudentos de toda a discografia do AC/DC (e não são poucos).

A metáfora da locomotiva roqueira ou da máquina de guerra que não pode parar inspira não só os cenários do show, com direito a um trem de 6 toneladas e diversos canhões no palco, como traduz a própria perfomance de Johnson e Angus. Pouco se lixando para a barriguinha saliente ou para a calvície típicas dos seus bem mais que 50 anos de idade, vocalista e guitarrista concentram praticamente todas as atenções do público, ora correndo pelo palco de 78 metros de largura, ora incorporando o guitar hero em um solo de quase 10 minutos numa plataforma elevada na passarela projetada sobre o público.

Em um dos pontos mais altos do show, ao som da blueseira "The Jack", de 1975, Angus faz um strip tease, ficando só de bermudas e com sua inseparável Gibson SG até o final do espetáculo. Sem ter nem sombra do sex appeal de um Mick Jagger, a intenção é menos de sensualidade e mais de fanfarrice. Suas musas não são top models, mas garotas sujas e de seios fartos como Rosie, a conhecida boneca inflável gigante que a banda traz de volta ao palco, desta vez de calcinha e cinta-liga, simulando sexo com a locomotiva do cenário durante a clássica "Whole lotta Rosie".

O público delira, canta junto, bate palminhas e espanta a chuva que ameaçava cair. Nos telões, uma fã mais empolgada levanta a camiseta e mostra o sutiã.

Como há três décadas, o show do AC/DC é um grande teatro. Fala de sexo, de inferno, de trovão e de todos os clichês associados ao imaginário do gênero. Parece fácil de fazer - como o parecem os solos de Angus ou a bateria e baixo econômicos de Phil Rudd e Cliff Williams -, mas poucos são capazes de repetir e com tamanha propriedade. O ano é 2009, mas a velha máxima continua valendo: é só rock'n'roll, mas (quando é bom mesmo) a gente gosta.

Confira abaixo o repertório completo do show:

1. "Rock'n roll train" - de "Black ice" (2008)
2. "Hell ain't a bad place to Be"- de "Let there be rock" (1977)
3. "Back in black" - de "Back in black" (1980)
4. "Big Jack" - de "Black ice" (2008)
5. "Dirty deeds done dirt cheap" - de "Dirty deeds done dirt cheap" (1976)
6. "Shot down in flames" - de "Highway to hell" (1979)
7. "Thunderstruck" - de "The razor's edge" (1990)
8. "Black ice" - de "Black ice" (2008)
9. "The Jack" - de "T.N.T." (1975)
10. "Hells bells" - de "Back in black" (1980)
11. "Shoot to thrill" - de "Back in black" (1980)
12. "War machine" - de "Black ice" (2008)
13. "Dog eat dog" - de "Let there be rock" (1977)
14. "You shook me all night long" - de "Back in black" (1980)
15. "T.N.T." - de "T.N.T." (1975)
16. "Whole lotta Rosie" - de "Let there be rock" (1977)
17. "Let there be rock" - de "Let there be rock" (1977)

BIS

18. "Highway to hell" - de "Highway to hell" (1979)
19. "For those about to rock (We salute you)" - de "For those about to
rock" (1981)


por:

Diego Assis

Do G1, em São Paulo

postarei fotos quando encontrar alguma que valha a pena.